ÍNDIA MORENA
Amor, acabei de sair do chuveiro, vem....
To semi-molhada...
Só com a toalha...
Mas vou me vestir...
Senão não tem graça...
Como vais tirar a calcinha?
(Ele ri - risos)...
Tudo bem...
Saio do chuveiro...
Ainda molhada...
Procuro uma roupa... Em vão...
Vais tirar com os dentes?....
(a pontinha dos dentes)....
Rendas...
Só rendas...
Na cor salmão... gostas?
(hum)....
Estou ainda me vestindo...
Quando você chega...
Abraça-me pelas costas...
Insistindo em me levar pra cama...
Eu resisto ainda...
Tenho que me vestir...
Mas você não deixa eu terminar...
E me leva em teus braços...
Semi, não totalmente...
Arranca-me suspiros...
Desisto de tentar vestir-me em vão...
O que sobrou vais retirando
Com toda a ânsia da vontade...
E me faz mulher...
Sinto nessa hora um arrepio
Que me leva ao sentir ânsia de vôo
Quero levitar em teu corpo
E te sentir como nunca havia sentido...
Como se não houvesse mais o amanhã
E na fúria desse desejo...
Ter-te inteiro em mim...
Com todo o prazer...
Domesticado em meu ser...
Minha pulsação está acelerada...
Sinto que vou explodir...
De prazer...
(Minha nossa!) - acho que exagerei...
Senti aqui esse calor!...
Você acha que é fácil ficar quieta?
Preciso puxar a respiração...
Tô ofegante demaissss
Minhas mãos suam...
Volúpias de Prazer...02
Guerreiro da Lua
Vem minha gostosa
Haja índia!
Tá, põe pouca roupa então...
Com a boca
Quando você deitar vou adorar
Depois vestimos, minha fêmea
(nossos êxtases)
Você está na temperatura
D'um vulcão em erupção
Nosso cio esperando se completa
Instintos envolvidos nesse amar
Às vezes casto outras inveterados
Exacerbando momentos queridos
E desejados
Ânsia de amor
Dominado e dominante
Amante e amada
A minha amada esperada como amante
Satisfeita em sonhos e desejos
Secretados em nós...
Satisfazendo realidade
Amando-te
Voar juntos às estrelas
Desses sonhares
Nossos corpos um só
Despertando em ti
Em plenitude das carícias
Descanso pleno
Remanso de nossas águas
E calores extasiados
Plenitude em nós e amor
Amor entre sexos
Planados no infinito
Uma paixão querida
Na flor primavera
Apaixonado confesso-me!
Deito-me contigo
E o que mais quero
Murmurar doce
E o teu cheiro quente
Nos braços do vento
O silêncio se faz
A sós
Ouço a noite e nossos mistérios
Zumbe o ouvido
Com as gotas de paixão
O toque é mais leve
O tempo pára
Imagina-se em nós
Vamos meu amor
Sua boca é tão macia
Por que me pedes beijo
Rouba-lhe a qualquer hora
Na volúpia
Entrego-me à felina
Amante seu
Como um raio da lua
Eternizado na matéria...
Eu já te amo apenas domine
Nessa índia
Meio domada e dominante
Na tua boca
E em teu umbigo
Na tua calcinha
Em ti...
Oi, tudo bem??
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