sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sobre Loucura e Genialidade ...

E ela me achou. mandou um e-mail com o número do escritório, liguei, conversamos, passei para pegá-la na saída do trabalho. tudo assim, muito rápido, sem frescuras. de lá para um barzinho, quatro chopps. carro de novo. para onde? no meu apartamento não. não queria deixar traços da passagem de outra mulher. o dela, também vetado. papai e mamãe estavam por lá. motel? não estávamos no clima. a idéia foi dela. e, confesso, rejeitei-a no primeiro momento. "agora? são quase 11 da noite!". ela citou levanta "há uma fina linha entre genialidade e loucura. e eu apaguei essa linha". xeque-mate. meia hora depois, lá estávamos, descendo a serra. no som, bob Dylan. "north country blues". redescobri seus cds dia desses. no meu pau, pelos túneis intermináveis, a boca dela. safada. me chupava o bastante para me deixar de pau duro, quase explodindo. mas menos do que eu precisava para encher a sua garganta com meu orgasmo. madrugada de quarta-feira pré-carnaval, ela estava certa, não haveria ninguém na praia. sim, na praia. dirigi 140 km até aquele trecho do litoral sul de são Paulo. era quase 1 da madrugada quando parei o carro. "sempre quis isso. você vai me realizar", ela disse. e então saiu do carro. eu também saí. ela ficou de costas para mim, apoiou uma das mãos no capô e com a outra levantou a saia. nada por baixo, tirou a calcinha ainda no barzinho, a mal intencionada. "vem". e eu fui. céu estrelado, brisa do mar, som das ondas. plena madrugada de quinta. e eu e ela ali. no nosso campo de visão, mais nada. só o carro parado. e por trás, eu a consumi. meu pau, extremamente duro naquela noite, resultado óbvio daquela situação. a bunda dela, indescritível. linda. redondinha. convidativa. virgem. "queria dar o cu, pela primeira vez, numa noite assim, especial", grunhiu, entre urros, sussurros e lágrimas. e deu. e foi especial. "goza dentro de mim", ela mandou. e gozei um gozo indescritível. me lembro de puxar os seus cabelos, de ouvir um ou outro acorde do Dylan que insistia no som do carro, e do grito dela, "tesão!", para todo mundo (eu e ela) ouvir. não teve jeito. com aquele calor, com aquele suadouro, com aquela solidão, acabamos no mar. nos abraçamos, nos beijamos, rimos, quase choramos. ao sentir, na água, meu pau duro novamente, ela o recusou. "amor, eu adoraria, mas hoje não mais. quero passar alguns dias com essa sensação de que meu cuzinho foi devorado". sem problemas, entendi perfeitamente. nos secamos com minha camisa, entramos no carro e voltamos. era quase 5 da manhã quando a deixei em casa e fui para a minha. com aquela frase na cabeça. "há uma fina linha entre genialidade e loucura. e eu apaguei essa linha". sim. quem o faz é mesmo genial. no som do carro, parando na garagem, "restless farewell". sugestivo. entrei em casa rindo sozinho. Fábio O Safadinho – queroaventuras@gmail.com http://groups.google.com/group/queroaventuras http://queroaventuras.blogspot.com/ http://poemaeverso.zip.net/

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