sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Parecia que eu saía do meu corpo...
Realmente voava numa felicidade com um simples toque seu. Não dava para
acreditar que aquele desconhecido, de um anúncio de jornal, provocasse um
bem estar assim.
Juliano chegou como um verdadeiro profissional do sexo. Roupa que definia
seu corpo, acessórios chamativos e um discreto perfume.
Fiquei sem graça por não conhece-lo ainda, mas sua gentileza me acalmou.
Sentou-se na cama e me beijou. Um dos beijos, na boca.
Esperei ele na cama, de calcinha e roupão de seda, para não haver dúvidas
do que iríamos fazer. Cuidei de estar muito cheirosa para aquele momento.
Minhas mãos estavam trêmulas, mas não deixei perceber. Tentei me acalmar
para não demonstrar insegurança. Ofereci uma bebida para relaxar.
Um frio percorria minha barriga, feito a chegada de um primeiro amor.
Juliano falava sem rodeios, como um velho amigo, sem fazer perguntas
pessoais. Enquanto conversava tirava seu sapato e sua camisa exibindo seu
corpo definido, que me chamou atenção.
À medida que conversávamos, ele acariciava minhas pernas de uma maneira
muito sensual, concentrando-se nas partes internas da coxa. Aquilo me deixou
extremamente excitada.
Seus beijos em minha boca vieram em seguida acompanhados de baixos
sussurros.
Levemente tirou meu roupão, e passou seus lábios em meu ventre dando
pequenas mordiscadas. Adorei aquilo.
Num ato muito sensual tirou minha calcinha com a boca e, com suas mãos, me
acariciou intimamente. Eu estava muito molhada.
Sua boca tomou minha vagina como se estivesse sedento, sua ágil língua fazia
movimentos circulares que me fizeram gritar.
Após meu primeiro orgasmo, as caricias recomeçaram. Suas mãos pareciam saber
onde eram meus pontos fracos. Impressionante.
O ar cheirava a sexo e eu queimava de desejo por aquele desconhecido.
Com seu porte atlético, me suspendeu pelo quadril e me virou.
Sua língua passeava em minhas costas fazendo-me arrepiar. Abriu minhas
nádegas e feito gato me lambeu. Não demorou para ele me penetrar com seu
rígido pênis. Seus movimentos pareciam uma dança, horas lentos e
compassados, outras horas como se fosse perder o controle.
Nos entregamos ao extremo prazer e caímos cansados. Recostei minha cabeça
em seu largo perto, e senti seu coração bater. Acelerado, misturando o som,
com sua ofegante respiração.
Trocamos demorados beijos e naturalmente reiniciamos o ritual.
Retribuí todos os seus carinhos da mesma maneira e com a mesma
intensidade. Mas a minha hora chegou.
Juliano não se apressou em ir embora quando terminamos, foi gentil em
conversar mais algumas horas, desfazendo a imagem péssima que as pessoas têm
a respeito desse tipo de profissional.
Ao levantar-me para um longo banho deixei á vista o dinheiro combinado, e
fiz sinal piscando o olho.
Ele me esperou voltar do banho e me beijou.
Nos despedimos com a certeza de um novo encontro.
Fábio O Safadinho – queroaventuras@gmail.com
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