quarta-feira, 18 de julho de 2007

Meu Homem...

Meu doce marinheiro do Amor Em qual de seus portos você agora parou Pois perdeu-se de mim na madrugada passada Deixando sua sereia sentindo-se tão mal amada... Chorando na pedra, à sua espera fiquei Mas o marujo não veio Mais uma vez eu pensei tê-lo perdido, meu rei... Mergulhei sozinha Para a segurança de meu abrigo. Marinheiro querido Em minha gruta tanto tempo a lhe esconder Que agora ela só quer saber de guardar você. Não teime com seu coração Pois isso só lhe deixa em aflição Pois sabe que em meu porto seguro Sua âncora fundeada está Jamais poderá mudá-la do lugar... Sou a Sereia da paixão por você tão buscada Na praia de meu amor Dei-lhe o mel da Sereia encantada Retirei-o do deserto onde se achava encalhado Entranhado em areias tão imundas Que nem sabia mais Para que lado ficava o real mundo... Mas, a Sereia Doirada, que asas também tem Alçou voo pelas terras do Ninguém... E lá enxergou aquele lindo homem de olhar perdido Procurando achar um lugar no infinito Atirei-me de cabeça em seu fundo Retirei-o com meu amor Daquele abismo profundo... Espero seu retorno Nas ondas límpidas de meu Mar Onde voltará com certeza à navegar Mastro em riste, cheio de apetite Em minhas águas com tesão à desaguar ... Fábio O Safadinho – queroaventuras@gmail.com http://groups.google.com/group/queroaventuras http://queroaventuras.blogspot.com/ http://poemaeverso.zip.net/

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