segunda-feira, 16 de julho de 2007
Vou tentar...
Embora não queira mas vou tentar esquecer você...
Sabe porquê ?
Esse seu desdém não me faz bem,
Ele machuca minh'alma, angustia.
Fico esperando a promessa de que
Um novo tempo virá pra minha alegria:
Atenção... consideração, mas não vem,
E isso acontece quase todo dia.
Embora não deseje vou tentar tirar você da minha vida...
Sabe porquê ?
Me tornei dependente de você e pra quê?
Pra sofrê ? Em meu lugar, não iria querer.
Esperando pela sua vontade, seu capricho
E assim. tal qual um carrapicho, agarrado
Numa vã esperança que nunca se alcança.
É um doce prelúdio... mas eu só me iludo.
Embora também não queria, vou tentar me afastar de você...
E sabe porquê ?
Não quero mais esse sufoco, aperto no peito.
Fico até sem jeito de sempre disso falar
Mas pra você creio, isso pouco vai importar.
Tanto já disse, até versei e então, me cansei.
Aos seus olhos devo ser um incômodo
Coisa assim inútil... fútil, algo sem dono.
Embora com todos os motivos, esquecer tenho que tentar.
Dessa maneira, pra quê continuar ?
Alimentei um sonho só meu, não partilhado...
E um sonho que se sonha junto, é concretizado.
Vivi quimeras olhando a janela da esperança,
E só tive tempestades... nenhuma bonança.
E diante dessas adversidades, que mais me resta ?
Novas promessas, outro tempo... quem me atesta?
Outros devem ser objetivos com certeza
E isso os fatos têm mostrado... é o que vejo.
E sem pejo não desejo um coração de avareza,
Que só aja ao sabor do vento, das circunstâncias.
O amor é simples, suave e sublime, sem distâncias.
Vou tentar e Deus vai me ajudar, porquê
Dessa maneira nada se alcança,
Dessa maneira nada se realiza.
Dessa maneira, não se eterniza...
Fábio O Safadinho – queroaventuras@gmail.com
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