segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Happy Hour de prazer...

Helena chega em casa mais cedo naquela sexta-feira de calor escaldante e o que mais deseja é uma bela chuveirada para recuperar as forças e revigorar as energias. Impossível suportar o calor que fazia e nem mesmo o ar condicionado conseguia abrandar por completo, fazendo seu corpo ansiar por aquele jato de água que a esperava ansiosamente. Entra no quarto e... Surpresa! Encontra Miguel, seu delicioso marido, adormecido deliciosamente nu na cama do casal. A toalha displicentemente jogada na cama, de lado, não escondia nada daquele corpo perfeito, bronzeado, que não trazia marca da sunga... Seus olhos passearam de cima abaixo e faiscaram diante daquela visão inebriante. Mas ela precisava de um banho... Ah! Correu para o chuveiro antes que mudasse de idéia. Entrou na água e sentiu o choque térmico provocar-lhe arrepios na nuca... seu corpo estava tão quente que poderia queimar quem a tocasse naquele momento. Pensou se era apenas o calor que a atormentava ou o desejo de devorar lentamente o marido que dormia inocentemente sobre a cama... concluiu que eram ambos os motivos. Deixou que a espuma macia do sabonete líquido acariciasse seu corpo por inteiro e depois, como toque final, hidratou-se demoradamente antes de enrolar-se na toalha e seguir para o quarto. Olhou novamente para Miguel, que aparentemente desistira do happy hour costumeiro das sextas feiras com amigos e fora para casa, talvez pelo mesmo motivo que ela própria havia decidido sair mais cedo e ir pra casa. Sentiu o cheiro agradável do perfume que havia se espalhado pelo quarto e sentou-se na espreguiçadeira ao lado da cama, para ficar observando confortavelmente o ressonar tranqüilo que ele experimentava. Inconscientemente, viu-se acariciando a própria barriga. Seus dedos deslizavam e então abriu a toalha e se permitiu ficar nua como o maridão estava. Ajeitou-se melhor, e passou a tocar seu corpo com mais intimidade, imaginando que era Miguel quem a acariciava com mãos e língua... Ah, aquela língua gostosa que a fazia enlouquecer todas as noites. Colocou o indicador na boca e molhou-o em sua saliva, passando a acariciar os mamilos logo depois. Era a língua de Miguel a lhe percorrer a aréola do seio com delicadeza e sensualidade... A outra mão acariciava o outro seio e começava já a descer pelo abdome macio, em direção ao seu sexo umedecido pelo desejo de fazer amor. Não conseguiu conter o gemido quando seus dedos lhe tocaram o sexo que àquela altura estava molhado e intumescido, tanto quanto os seios que experimentavam as carícias da outra mão de Helena. Os olhos fechados lhe permitiam imaginar que era Miguel, seu príncipe adormecido, quem lhe proporcionava tamanho prazer e desejo. De repente, percebe que não está mais só na árdua e deliciosa tarefa de explorar seu corpo faminto... Sente uma língua quente tocar-lhe o clitóris e massageá-lo com tesão e volúpia... Abre os olhos e vê Miguel, já desperto e cheio de desejo, apossando-se daquele vulcão prestes a entrar em erupção que era o corpo de Helena. As mãos dele já lhe percorriam o corpo todo, chegando aos seios, enquanto a boca sugava todo o néctar doce e generoso que a esposa lhe entregava sem qualquer resistência. Os gemidos altos faziam com que ele a sugasse mais e mais, sem, contudo, permitir que a esposa atingisse o orgasmo, esse seria um momento para partilharem juntos. Sua língua começa a subir pelo abdome de Helena, até alcançar os seios, que ele suga com volúpia e tesão extremados, enquanto o dedo massageava a vulva e a mantinha molhada e pronta para ser possuída. Beija a boca molhada e entreaberta, sugando a língua, mordiscando os lábios, devorando como uma fera devassa enlouquecida pela presa. Helena arranha suas costas e o puxa para si, num frenesi descontrolado, explorando o corpo que suas mãos conhecem tão bem e sabem exatamente como excitar para proporcionar o maior prazer possível. O contato dos corpos causa uma explosão alquímica que magia alguma poderia jamais explicar... E o desejo de fundirem-se em um só corpo é unânime entre os amantes insandecidos: não são poucas as tentativas para alcançar esse intento... A comunhão de corpo e mente, sexo e tesão, desejo e luxúria faz deles um só corpo, uma só alma, buscando o objetivo comum que é o clímax da relação. E, como vasos comunicantes, sentem o momento em que o orgasmo se torna inevitável... Miguel olha para a esposa cheio de desejo e inicia a jornada maravilhosa de penetrá-la com seu membro rijo, pulsando fortemente, bem devagar. Ele quer sentir cada milímetro do seu falo adentrando aquela vulva apertada que lhe comprimia e massageava deliciosamente à medida que ia sendo preenchida com maestria. Ele a penetra por inteiro e começa a ondular dentro dela, devagar a principio e depois acelerando para proporcionar-lhe mais prazer a cada estocada firme e consciente. Helena geme alto e profere palavras desconexas, implorando que ele não pare e que ambos gozem juntos, o que acontece logo depois, numa explosão alucinante de gemidos, gritos e estremecimentos involuntários que sacodem os corpos de ambos sobre a espreguiçadeira. Sem sair de dentro dela, Miguel a toma no colo e a leva para a cama, aonde, abraçados, permitem-se a entrega total aos braços de Morfeu, num sono reparador e preparatório para a noite que perpetuaria aquele happy hour de prazer. Mas essa é uma outra história.

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