terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A ninfeta e o homem maduro

 

Eu o conheci quando entrei num curso de guia de turismo já quase próximo de completar 19 anos.

A princípio não notei seu interesse, afinal a diferença de idade era considerável e nem passava pela minha cabeça qualquer tipo de relação assim.

Orpheu, como seus 52 anos tinha uma personalidade forte, era homem feito, de pele bem clarinha, alto, bem vestido, culto e educado ao extremo, o perfeito gentleman daqueles que encantam fechando a porta do carro, puxando a cadeira pra uma Lady...enfim encantador, no entanto, não o era pra mim. Achava isso tudo muito lindo, mas não sentia a menor atração.

Enquanto o curso ia correndo, ele com sua incrível paciência ia se aproximando com as desculpas dos trabalhos que tínhamos que fazer, ia dando suas deixas, e na frente da turma sempre brincando que eu era sua preferida. Eu por outro lado nem ligava, pois achava tudo aquilo brincadeira e até uma forma dele se desvencilhar da Sônia, uma chata de galocha que vivia no pé dele e que aliás me detestava, afinal já mulher vivida, devia ver exatamente o que eu não via, que tudo aquilo que ele dizia era mesmo real.

Certo dia no Centro Cultural de São Paulo, onde sempre fazíamos nossos trabalhos, uma das integrantes do grupo ligou dizendo que não poderia ir, pois tinha pintado um imprevisto, então ele de prontidão propôs que após o trabalho fossemos assistir um curta metragem do local. E lá fomos nós, eu tolinha assistir o filme, nem lembro mais o título, tampouco o conteúdo, pois do momento que chegamos lá no escurinho do tal cinema, ele acomodou o braço ao redor do meu pescoço tocando na minha pele, achei esquisito mas enfim, não via maldade nele, mesmo assim lógico comecei a suspeitar.

De nervosa passei a rir insistentemente, tenho crise de riso quando fico em situações difíceis, pois não tava acreditando, não botava fé naquilo. Senti os dedos macios, ah como eram macios tocando minhas mãos bem de leve, fui deixando..comecei a suar e juro não era de tesão era nervoso mesmo, tava morrendo de vergonha pela situação e não via a hora de terminar o curta que parecia mais longo que "E o vento levou".

Quase no final do filme, ele delicadamente tocou seus lábios nos meus, tentei resistir, mas tinha o hálito doce, uma sutileza que jamais tinha experimentado, então retribui. Saí daquele lugar tremendo na base, começou a cair a ficha, todos comentários em sala, os olhares, nunca tinha parado pra vê-lo como homem...e era delicado com gestos suaves, sutis, mas na minha cabeça a única coisa que pensava era:"não pode ser" ou " isso não está acontecendo" comigo. Enfim, fomos embora, sem tocar no assunto, estava com os nervos à flor da pele, o coração querendo sair pela boca, tremendo que nem vara verde. Quase nem dormi naquele dia pensando no ocorrido, mas aos poucos fui percebendo o quão interessante, sedutor e atraente ele era.

Tinha um sorriso bonito, pele macia, olhos cativantes e voz grossa.. Passei então a vê-lo com outros olhos, mas mesmo assim quando pensava naquele homem encantador ainda me culpava e achava errado, afinal ninguém olharia com bons olhos.

Enfim, assumimos meses depois um romance. Era a ninfeta atrevida diante dos olhos de todos. Com a família comprei briga e estava feito, ninguém ia se meter mesmo.

No começo, como todos acharem que era golpe, se tranqüilizaram pois achavam que isso ia passar, quando perceberam que a coisa tava mesmo forte, sentimento crescendo, começaram a querer boicotar...Foi num desses dias que resolvi fazer peraltice e combinamos de ir pra Campos do Jordão. Lógico todo mundo pensava que fazia parte do curso de turismo, bem não deixava de ser turismo rsrs,lá pelas tantas do caminho, com muita sede e sem poder parar, quis fazer uma surpresinha pra ele e sem avisar ataquei de bocas e línguas o meu querido enquanto ele ainda dirigia...coitado quase perdia os controles: dele e do carro, rsrs.

Suguei com tanta vontade, vontade contida até aquele instante, que devo ter deixado o homem em polvorosa mesmo, e não parava por mais que me pedisse e dissesse que já não estava mais agüentando. Quanto mais me pedia pra parar, mais eu o atiçava e lá estava eu mordendo de leve seu mastro, deliciando-me com cada parte de sua espessura, sentindo o perfume impregnado no corpo e o sabor de perigo eminente no ar. Em certo ponto pensei que ele fosse gozar, mas não queria que isso acontecesse, queria deixá-lo teso, enlouquecido de tanta vontade pra tê-lo como prêmio logo depois, então quando sentia que estava quase lá, parava, tocava de leve seu turbilhão e depois mão na massa de novo, continuava na minha investida.

Como ele tava desenfreado numa velocidade maior que a permitida, derrepente não sei da onde surgiu um daqueles guardas rodoviários no meio da estrada fazendo sinal pra parar.. dá pra imaginar a cena, eu com a boca na botija e o Orpheu gritando pra parar e eu achando que era brincadeira... só parei mesmo quando percebi que ele encostou o carro, lógico bem lá na frente, bem longe do dito cujo desmancha prazeres, que apesar de não ter visto nada, veio todo nervosinho por termos parado o carro bem distante dele. A sorte foi que na hora de pedir o documento, ele já pressentindo a bronca, tratou logo de mostrar a carteira do Exército, já que tinha servido tanto tempo. Foi hilário ver depois da nossa audácia, o pobre guarda rodoviária ainda bater continência e pedir desculpas por nos ter parado...depois disso continuamos viagem afora...mas já tava amuadinha...tinha perdido o tesão, foi quando ele entrou numa daquelas estradinhas com árvores, grama e mato pra todos os lados parando o carro no meio do nada onde só ouvia um barulho de motoserra bem distantes.

De repente me vi lá com aquele homem maduro, feito um Deus Grego cobrir o capô do carro com uma toalha, me pegar no colo suavemente e me por deitada sobre a toalha, tirando e apreciando cada parte da minha pele, tocando como se fosse flor delicada, desabotoando as peças que cobriam sem necessidade a sua ninfeta e fazendo do meu medo de alguém aparecer um mero detalhe.

Foi aos poucos me cobrindo com beijos, beijos molhados, estalados no ouvido, ah como gosto deles, tocando meus fios como se fossem harpa, sim harpa, pois seus movimentos, seu dedos dedilhavam-me sem pressa, sorvendo cada momento, desvendando meus mistérios, se fartando com o frescor da juventude ali disposta à ele em meio da floresta. Perdi o medo, enchi-me de tesão, fui deixando lentamente ser conduzida, tirei as peças todas, fiquei ali parecendo uma Vênus a ser admirada, tocada, docemente amada, sugada por sua boca quente. Meus seios rijos foram sendo aos poucos abocanhados um a um, feito fruta doce pega assim no pé de árvore. Fui bebendo dos segundos, mal me contendo de vontade de ser possuída, fui provando do doce veneno que tinha a pouco provocado nele enquanto dirigia, sentindo dedos percorrendo meus caminhos, minhas curvas sem no entanto tocarem no meu centro divino, o que me causava uma sensação de querer fazê-lo tocar logo, de vontade me consumindo de norte a sul. Então, sem mais poder me conter, sabia que ele queria que eu pedisse, eu nada disse, o olhar falou...e ele experiente como era, tocou de leve a pérola entumescida sabendo que eu já estava pronta, sem conchas, somente pérola a ser tocada.

Senti um gosto profundo, num deliciar constante quando enfim ele me agarrando pelas ancas com suas mãos macias, seus beijos doces no pescoço me percorreu os quatro cantos, conheceu minhas trilhas mais profundas, me apresentou o pecado que eu pedia e que me levava aos céus. Continuou por um longo tempo dentro de mim, ao mesmo tempo que me levava ao delírio num vai e vem de suas mãos, e como sabia tocar... Tocava no lugar certo como se já conhecesse cada detalhe de mim, como se soubesse que nem todas mulheres chegam lá apenas com a penetração, ah como era sábio...

Queria me dar mais prazer, escutar meus gritos, levar-me a loucura e quando o fez...

...ah que delícia sentir, fiquei em êxtase curtindo por alguns segundos aquilo que era tão novo pra mim. Parecia criança ganhando presente...que neste caso posso dizer que ganhei dois: um orgasmo esplendoroso seguido do elixir que veio dele a invadirme quente por inteira, molhando pérola, concha, sendo as águas do próprio mar a cobrir como manto a Vênus, que despida ali no meio da mata, descansava solene nos braços de um homem que sabia sem dúvidas como fazer uma mortal se sentir Deusa..

 

Oi, tudo bem??

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abraços...
 

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